sexta-feira, 17 de junho de 2011

Imunidade ao organismo: O bebê e seus superpoderes


Sabe aquela velha conversa que sempre surge em rodas de bate-papo de mãe, sobre a imunidade da criança, que ela precisa ter contato com o chão, outras crianças, animais de estimação, enfim, não viver dentro de uma “bolha”, para que assim possa desenvolver imunidade própria contra viroses e bactérias?...

É tudo verdade. Os pequenos nascem com o sistema imunológico zerado, cru. Suas defesas amadurecem com o tempo, à medida que eles entram em contato com vírus e bactérias em suas interações com o ambiente. Porém, apesar de o “supercuidado” não ser aconselhável, é preciso também ter atenção para não submeter o bebê a uma excessiva exposição aos microorganismos, especialmente no primeiro ano de vida, quando ele ainda tem uma autodefesa (do organismo) muito frágil e incompleta.

Porém, existem algumas recomendações que ajudam o seu filho a fortalecer suas defesas, sem colocá-lo em risco. Veja:

Valiosas regras de higiene
Lavar as mãos antes de pegar o bebê e esterilizar chupetas, mamadeiras e brinquedos que vão à boca, são cuidados que evitam a superexposição de seu filho a germes, bactérias e vírus. Convém também evitar que pessoas gripadas fiquem muito perto do bebê nos primeiros meses de vida.

Proteção em cada mamada
Alimente o bebê exclusivamente com leite materno até os seis meses de vida. O leite é fonte de várias substâncias que fortalecem as defesas dele, tais como o colostro (aquele líquido ralo dos primeiros dias), que contém a imunoglobulina IGA, protegendo a mucosa intestinal do bebê; o oligossacáride, um açúcar que estimula a proliferação de uma flora intestinal; e, o leite materno também injeta no organismo do bebê milhões de glóbulos brancos, a principal célula de defesa do corpo.

Frutas e legumes têm a força
O efeito é indireto, mas igualmente importante. Uma alimentação balanceada, rica em frutas e legumes, principais fontes de vitaminas e sais minerais, é preciosa às defesas do pequeno.

O poder restaurador do descanso
Pesquisas neurológicas garantem que boas horas de sono são imprescindíveis para fortalecer o sistema imunológico. Portanto, certifique-se de que seu bebê durma o suficiente: de 16 a 20 horas por dia, no caso dos recém-nascidos; de 14 a 15 horas, incluindo as sonecas diurnas, para os bebês de 6 meses a 2 anos.

Carteirinha de vacinas em dia
Elas são uma maneira de expor a criança ao agente infeccioso de forma controlada e, com isso, dar ao sistema de defesa a oportunidade de fabricar os anticorpos.

Como funcionam nossas defesas
O nosso organismo conta com um exército numeroso composto de glóbulos brancos, células "patrulheiras" que percorrem o corpo à procura de vírus e bactérias. Identificando algum deles, elas imediatamente disparam uma ordem para a produção de anticorpos, as imunoglobulinas, cuja missão é eliminar o inimigo.

As armas que ele recebe ainda no útero
Nos últimos três meses de gestação, a mãe passa uma provisão de anticorpos para o bebê que o protegerá nos primeiros seis meses de vida. Esse é mais um dos motivos para que a mãe faça um pré-natal caprichado.

A magia do toque
Que a massagem aprofunda o vínculo entre mãe e bebê pouca gente duvida. Mas vários estudos tentam verificar se esses toques teriam ainda a capacidade de fortalecer o sistema imunológico da criança, desencadeando alterações no sistema nervoso central. Não custa tentar.

Fonte de pesquisa: www.bebe.abril.com.br

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