terça-feira, 31 de maio de 2011

Os primeiros passos da vida

A evolução do “gatinhar” para o “andar” é tão importante que não nos damos conta de tamanha felicidade. Momento mágico, em que a criança descobre que pode muito mais.

Foi pensando nisso que alguns profissionais elaboraram dez dicas para que o caminhar das crianças seja muito mais dinâmico. Confira:


Esqueça as comparações

Essa é a primeira dica porque é também motivo de ansiedade dos pais. Não há uma idade certa para a criança andar, e sim um período - entre 10 e 18 meses - para que isso aconteça. Se o seu filho só deu os primeiros passos sozinho com 1 ano e 4 meses, e o da sua irmã com 1 ano, não quer dizer que ele tem um atraso neurológico ou neuromotor ou que foi pouco estimulado por você. É o tempo dele! Apenas isso.


Deixe-o explorar

Deixe o bebê experimentar o chão, fazer suas próprias rotas, procurar os melhores caminhos, descobrir texturas com os pés e as mãos. Claro, fique sempre por perto.


Incentive

Você pode, por exemplo, se colocar a um metro da criança e chamá-la. Ela irá se esforçar para chegar até você. Também pode ajudá-la a ficar em pé na ponta do sofá para que caminhe até a outra – onde você a espera. Usar brinquedos é outra dica. Afaste-os para que seu filho, aos poucos, tente pegá-los.


Com as suas mãos

Eles adoram! Segure as duas mãozinhas do seu filho e vá caminhando junto com ele. Depois, segure apenas uma, até que ele se sinta seguro e você consiga soltar a outra. Tenha calma. Isso pode não acontecer na primeira vez. Segure a ansiedade!


Dê segurança

A posição ereta e os primeiros passos significam um novo mundo para o bebê. A capacidade de locomoção o leva a se arriscar – é aí também que a atenção dos pais será decisiva. Se seu filho tropeçar ou derrubar algo, alerte-o de forma carinhosa. Broncas agressivas ou impacientes podem retrair a criança e até atrasar seu desenvolvimento motor.


Não o assuste

OK. Dá até um frio na barriga de ver aquele bebê andando todo desengonçado a ponto de cair a qualquer momento. Mas a sua postura é fundamental para que ele não se assuste (isso pode até atrasar o tempo de ele andar). Se por acaso, cair para trás e bater a cabeça, socorra-o, mas sem (pelo menos mostrar para ele...) desespero. Então, conforte-o e observe se não fica sonolento ou vomita. Se perceber qualquer modificação no comportamento do seu filho, ligue para o médico.


Esqueça o andador

Além de ser responsável por acidentes com crianças, o acessório, diferente do que se imagina, não estimula a criança a andar. Ao contrário. O andador pode atrasar o desenvolvimento psicomotor do seu filho, fazendo com que leve mais tempo para ficar de pé e caminhar sem apoio. Isso sem falar que ele encurta uma etapa importante, o engatinhar.


Calçado ideal?

O melhor é deixar seu filho descalço. Além de dar mais aderência, ao sentir o chão, ele se sente mais seguro. Meias antiderrapantes também são boas opções, principalmente para os dias frios. Esqueça calçados duros demais. Opte por tênis molinhos, confortáveis e no tamanho certo.


Um lugar diferente

Leve seu filho para passear num parque ou numa praça. Um bichinho ou uma folha grande de árvore pode aguçar sua curiosidade e ser um estímulo para que queira andar e chegar mais perto.


Sobre quinas, móveis e mais

Ao mesmo tempo que é uma delícia ver seu filho andar, nessa fase (que inclui o engatinhar) é preciso ficar atento com tudo o que estiver aos olhos dele. Uma toalha de mesa que pode puxar, quinas de móveis, escadas, objetos pequenos e pontiagudos e até móveis fáceis de virar. Com todas essas sugestões, vale reforçar: “Aproveite essa fase do andar. Aproveite todas as fases da criança, sem neura”, diz Edilson Forlin, ortopedista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe (PR).


Fontes: Portal Crescer, Edilson Forlin, ortopedista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe (PR); Hamilton Robledo, pediatra do Hospital São Camilo (SP); Luiza Batista, coordenadora de políticas públicas da ONG Criança Segura; Maria Amparo Martinez, pediatra do Hospital Santa Catarina (SP).  

terça-feira, 24 de maio de 2011

A importância do cálcio na gravidez



Ainda na barriga da mãe, o bebê demanda uma grande quantidade de cálcio para suprir suas necessidades básicas. Além de regular processos do organismo materno diretamente relacionados à gestação (como a coagulação sanguínea e o fluxo de nutrientes para o bebê), o cálcio influencia na formação do bebê.

Apesar de não se saber ao certo a quantidade que o feto é capaz de absorver deste mineral ainda na barriga da mãe, sabe-se que o cálcio contribui para a formação de ossos, dentes e músculos do bebê, regula funções como o batimento cardíaco, além de prevenir malformações e raquitismo.

Também, está comprovado, este nutriente reduz as complicações ligadas à pré-eclâmpsia, doença que ocasiona o parto pré-maturo podendo levar à morte a mãe ou o bebê.

Contudo, fica evidente que a ingestão de cálcio na gestação tem uma importância enorme, inclusive muito maior do que muitas mães o dão. Pelo fato de não poderem (por restrições médicas) ou não ter o hábito de consumir em grandes porções o leite e seus derivados (queijos, iogurtes etc.), muitas mães negligenciam o consumo do cálcio.

Porém, alternativas que não os laticínios, como sardinha em lata, feijão, couve, brócolis e gergelim, também são fontes riquíssimas em cálcio e muito saudáveis à dieta da gestante. Fique atenta, converse com o seu nutricionista e saiba quais os alimentos mais adequados e as porções necessárias à sua dieta!
Garanta boa saúde e bem-estar para você e seu bebê!


segunda-feira, 23 de maio de 2011

Sentimentos conflitantes nos primeiros meses de vida do bebê


Ser mãe é realmente uma dádiva divina. O ato de carregar por nove meses no ventre uma vida que é fruto do seu ser - e mais, ser responsável pela sobrevivência e evolução desse seu pedacinho projetado fora de si no mundo - é de uma grandeza inexplicável.

Porém, apesar de toda a magnitude que é ser mãe, nossa sociedade tem uma visão idealizada sobre a maternidade, o que ocasiona em uma pressão sobre a mulher de que ela precisa se sentir plena e absolutamente realizada com a condição de mãe.

Caso contrário, se em algum momento você se pega questionando sobre algum ponto da maternidade, com emoções conflitantes do tipo “Quero minha vida de volta!”, você pode ser vista como uma egoísta, insensível ou desnaturada.

O pior é que muitas mães, se não bastasse todas as dificuldades da maternidade, à volta desses questionamentos se culpam por tais sentimentos de negação, que na realidade são naturais e até esperados.

 Especialistas alertam que confusões, dúvidas e medos muito acometem as mulheres logo ao nascimento do bebê por ser este um período conturbado, afinal, são muitas as transformações na rotina e na vida da mulher: novos horários, afazeres, agenda, exigências, enfim, uma nova vida à espera da mulher.

Muita calma nessa hora. É preciso ter humildade e paciência para aceitar que as coisas vão se encaixar e que a nova rotina, apesar de inicialmente aponta o contrário, pode ser agradável e gratificante. Não se autoflagele: aceite sem culpa esse turbilhão de sentimentos desagradáveis pelos quais você está passando, e, aos poucos, você encontrará meios de amenizá-los, até eliminá-los por completo.

Dicas: Permita-se, não abra mão de fazer algo só para você de vez em quando (como ir com a amigas ao shopping), sem sentir culpada por não incluir o bebê no programa. Para isso conte a ajuda de terceiros, não tenha receio em pedir uma forcinha para o marido, a mãe ou a sogra na hora de olhar o bebê. Tenha em mente que o “momento complicado” do peqeuno, que é mercado pelos primeiros meses de vida, é transitório: cólicas e sono inconstante fazem parte de uma fase. Não se compare a outras mães e nem cobre autoperfeição, a experiência levará a resultados cada vez mais satisfatórios. E, o mais importante, não desista de seus objetivos: adiar não significa desistir, mas, ao contrário, aproveite a pausa para reorganizar suas ideias e planos.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Um momento que precisa de total atenção

As futuras mamães já sabem. Ter um filho saudável é necessário ter também uma gravidez calma, com total zelo pelo ser humano que estar por chegar. Mais do que simples cuidados, todo o ciclo gestacional requer muita atenção.

Existem diversos materiais na internet que auxiliam as mamães, desde os primeiros meses de gravidez até o nascimento. Um deles, em especial, merece ser visto por quem esta gerando um filho.

Trata-se do guia que o Portal Crescer, da editora Globo, produziu. Vale a pena seguir.

Para saber mais, basta acessar o link abaixo e seguir todas as etapas.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O banho do bebê requer cuidados

Não tem coisa mais gostosa do que pegar um nenê deixa-lo cheirozinho. Coisa de mãe, de pai, de avô, ou seja, de todo mundo. Dar banho em um bebê é uma delícia. Porém, esse momento mágico precisa de muita atenção, por vários motivos.

Como a pele dos anjinhos é bem fininha, devemos saber, de praxe, que água muito quente nem pensar. Nem o adulto aguenta. Portanto, a temperatura deve estar entre 32º e 34º.  Devemos saber, também, que o lugar do banho deve estar fechado, sem entrara da corrente de vento.

A ordem é lógica. Primeiro o rosto, depois a cabeça, em seguida o corpo. Projeta os pequenos ouvidos com os dedos e não deixe cair água com sabonete na boca e nem nos olhos. Dói e o gosto é horrível, sabemos disso.

Para saber mais sobre todo esse gostoso ritual, acesse o site abaixo e veja passo a passo. Para as mamães novatas, um guia essencial.

http://www.revistapaisefilhos.com.br/especiais/cuidados-com-o-bebe

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Avós: o mundinho gostoso das crianças


Ser avô ou avó tem lá os seus preços. Porém, não vale mensurar quais. O que vale, mesmo, é uma constatação: os avós são as pessoas mais agraciadas do mundo, devido ao rótulo de “serem pais duas vezes”. E isso é tão importante quanto essa designação.

A criação das crianças quando os avós são ativos é considerada por muitos como a metade da laranja, ou seja, educação, gostos, vontades até a bagunça que a criança aprende tem origem nos avós e nos pais, naturalmente.

Ainda bem. A tendência de a criança crescer com maior respeito, carinho ao próximo é muito maior quando se tem avós mais próximos, isso porque suas fontes de aprendizagem advêm de são pessoas mais experientes.

O recém-lançado livro “Avós e Netos, Uma Forma Especial de Amar – Manual de Sobrevivência (Ed. Manole, R$ 39)”, do médico pediatra Fabio Ancona Lopez reforça esse ideário. Para o autor, viver junto aos avós faz o mundo da criança ser transformado por haver troca entre antigas premissas, costumes e métodos com os atuais recebidos dos pais.

Portanto, deixar a criança entre esses dois mundos é ter garantia de um futuro de respeito e carinho.