segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Palavra de Mãe


Eu sou mãe de dois meninos lindos e saudáveis. O segundo, porém, sofre de refluxo. Nos primeiros dias de vida, chorava sem parar, nunca quis mamar no peito, acordava a cada 20 minutos e sofria muito.
Como eu já tinha um filho, mas não havia passado por isso, não sabia absolutamente o que fazer e a quem recorrer. O meu bebê não dormia, eu não dormia, ninguém conseguia entender o que estava acontecendo.

Os médicos não sabiam justificar o sofrimento do meu filho porque o diagnóstico do refluxo é muito difícil nos primeiros meses de vida. Sem entender o que estava acontecendo, me desesperava ao ver meu filho naquela situação.

Comecei a pesquisar por conta própria e troquei informações com várias mães que tinham filhos com refluxo diagnosticado. Os sintomas eram exatamente os mesmos do meu  filho, o que me levou a estudar o problema a fundo. Por instinto e seguindo os conselhos de especialistas, percebi que se colocasse ele na posição “quase sentado” ele dormia melhor.

Mas como fazer o meu bebê dormir nessa posição de forma segura e confortável? Eu tentei todos os métodos já existentes e nada funcionava como gostaria, sem colocar o meu filho em risco e sem ter que vigia-lo a noite toda. Com a ajuda de técnicos especializados, descobri uma forma de sanar esse problema.

O projeto desse colchão surgiu da necessidade do meu filho. Quando conseguimos terminar o nosso primeiro modelo, na primeira noite com o novo colchão, meu filho dormiu 6 horas seguidas. Mas o que eu não esquecerei jamais era a sensação de bem-estar que ele transmitia. Dormindo sereno e tranquilo, meu filho parecia muito mais feliz.