quarta-feira, 13 de abril de 2011

Ser criança é um direito de toda criança



De uns tempos para cá, não raras vezes testemunhamos crianças cada vez mais novas assumindo posturas ou atitudes muito precoces para sua idade. Seja em um programa de TV, na casa do vizinho ou dentro da própria família, todo mundo conhece ou já viu pelo menos uma vez um desses pequenos com comportamento de gente grande.

Muitas vezes, o menino, tentando imitar o pai, se veste e reproduz movimentos semelhantes aos dele. Já a garota, usa batom, brincos e colar de pérolas para se parecer com a mãe.

Até aí, tudo bem. Estudos apontam que é normal e até saudável as crianças desejarem brincar de ser adulto em algum momento da infância. O problema é quando a “adultização” extrapola o limite da normalidade. Esse excesso ocorre, é claro, pela influência negativa de certos grandões - os pais negligentes.

Hoje, no mercado, é cada vez mais fácil encontrar produtos que originalmente destinam-se ao público adulto, mas são adaptados ao público infantil – especialmente para as meninas. Sapatos de salto alto, produtos de beleza e maquiagem são os mais procurados pelos pais.

E, se não bastasse, recentemente lojas de departamento no Brasil passaram a comercializar sutiãs com enchimento para meninas de 6 anos de idade, chegando a vender mais de 30 unidades por dia.

Detalhe: de acordo com os fabricantes do produto, as peças de sutiã começaram a ser produzidas por pedido de mães cujas filhas queriam imitá-las.

Este fato, não para menos, gerou grande polêmica e discussões no meio materno. Pais revoltados se mostraram descontentes e odiosos com tamanho absurdo, que é mais um entrave na educação e desenvolvimento pleno dos seus filhos - já tão suscetíveis a influências negativas próprias da sociedade de hoje.

Especialistas também se posicionaram contra essa “adultização” precoce, apontando que o fato pode prejudicar o aproveitamento da criança sobre toda a fase infantil (gerando muitas vezes estresse), além de negligenciar quantos às suas reais necessidades nessa fase tão importante da vida.

Enfim, não há nem o que se discutir. As crianças merecem todo o respeito, e isso, é o mínimo que se espera, deve partir primeiramente de seus próprios pais.

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