segunda-feira, 4 de abril de 2011

Autismo – Um distúrbio que requer atenção dos pais para ser diagnosticado


De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, uma a cada mil crianças é autista. Dados internacionais, porém, mostram que essa incidência é de uma para cada 110.

Caracterizado como um transtorno de inadequação no desenvolvimento que se manifesta por toda a vida, o autismo é uma doença que, o quanto antes detectado, eleva as chances em níveis consideráveis de melhor desenvolvimento das potencialidades do indivíduo.  

Geralmente esse distúrbio se manifesta nos três primeiros anos de vida da criança, se caracterizando por alterações qualitativas na comunicação, na interação social e no uso da imaginação.
O grande problema é que até hoje a ciência não descobriu as causas da doença, apesar de especialistas afirmarem haver forte influência da genética no funcionamento do cérebro do autista, além de fatores como alimentação, vacinação, infecções na gravidez e intercorrências no parto ou nos primeiros anos de vida.

Como não há um exame que identifique o transtorno, seu diagnóstico é clínico, feito com base no comportamento da criança. Sendo assim, não raras as vezes o autismo passa desapercebido pelos pais e familiares da criança autista por anos, e, por incrível que pareça, até mesmo aos olhos de especialistas envolvidos na rotina dela – como pediatras, pedagogos e professores.

O ideal é que o transtorno seja descoberto com cerca de um ano ou dois anos de idade, pois os tratamentos iniciados nessa fase surtem resultados muito satisfatórios, como por exemplo, nas chances de a criança desenvolver a capacidade de falar, que chega a 75%. A realidade é preocupante, considerando que menos de 5%, de 1 milhão e meio de autistas no Brasil, recebem assistência adequada.

Condições que podem estar associadas ao autismo:

Ø      Acessos de raiva
Ø      Agitação
Ø      Agressividade
Ø      Auto-agressão, auto-lesão (bater a cabeça, morder os dedos, as mãos ou os pulsos)
Ø      Ausência de medo em resposta a perigos reais
Ø      Catatonia
Ø      Complicações pré, peri e pós-natais
Ø      Comportamentos autodestrutivos
Ø      Déficits de atenção
Ø      Déficits auditivos
Ø      Déficits na percepção e controle motor
Ø      Déficits visuais
Ø      Epilepsia (Síndrome de West)
Ø      Esquizofrenia
Ø      Hidrocefalia
Ø      Hiperatividade
Ø      Impulsividade
Ø      Irritabilidade
Ø      Macrocefalia
Ø      Microcefalia
Ø      Mutismo seletivo
Ø      Paralisia cerebral
Ø      Respostas alteradas a estímulos sensoriais (alto limiar doloroso, hipersensibilidade aos sons ou ao toque, reações exageradas à luz ou a odores, fascinação com certos estímulos)
Ø      Retardo mental
Ø      Temor excessivo em resposta a objetos inofensivos
Ø      Transtornos de alimentação (limitação a comer poucos alimentos)
Ø      Transtornos de ansiedade
Ø      Transtornos de linguagem
Ø      Transtorno de movimento estereotipado
Ø      Transtornos de tiqueTranstornos do humor/ afetivos (risadinhas ou choro imotivados, uma aparente ausência de reação emocional)
Ø      Transtornos do sono (despertares noturnos com balanço do corpo)


Contudo, nesse contexto, para um melhor desenvolvimento do seu bebê, nada mais eficaz do que um olhar atento e carinhoso para o pequeno que, principalmente nos primeiros anos de vida, necessita de toda dedicação, cuidado e amor para uma vida plena e saudável.

Acesse o link abaixo e conheça a história de Mari Mari, uma garotinha autista que apesar de tardiamente diagnosticada com o distúrbio (aos 4 anos e 7 meses), hoje convive bem com a doença - atingindo avanços satisfatórios em seu desenvolvimento -, graças ao carinho e cuidado da família.


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